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Coronavírus: Rio tem 42 casos suspeitos

Outros quatro casos notificados são de pacientes que residem no exterior e em outro estado brasileiro

Rio – A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro informou que, até esta segunda-feira, 42 casos suspeitos de infecção pelo Novo Coronavírus (Covid-19) estão sendo monitorados. De acordo com a SES, os locais de residências dos pacientes foram identificados da seguinte maneira: Rio de Janeiro (12)Niterói (7)Petrópolis (4)Resende (2)Barra Mansa (2)Macaé (2)São João de Meriti (1)Belford Roxo (1)São Gonçalo (1)Nova Iguaçu (1)Duque de Caxias (1)Campos dos Goytacazes (1)Maricá (1)Volta Redonda (1) e Teresópolis (1). Outros quatro casos notificados são de pacientes que residem no exterior e em outro estado brasileiro.
A SES informou também que, no mês passado, elaborou e definiu um plano de contingência para enfrentar um possível surto no Estado do Rio de Coronavírus, que é capaz de provocar epidemias e pode evoluir a pandemias. Para proteger o cidadão fluminense do Covid-19, a SES definiu objetivos estratégicos, a fim de evitar a disseminação do vírus entre uma população sem imunidade para este subtipo viral.
O plano emergencial tem a intenção de sistematizar ações e procedimentos de responsabilidade da esfera estadual de governo. Ficou decidido que a SES vai apoiar, em caráter complementar, os gestores municipais no combate a um possível surto de Coronavírus, precavendo-se e organizando o enfrentamento de tudo aquilo que sair da normalidade. Com isso, a SES iniciou a preparação do plano de contingência em funcionamento no Nível Zero. Os demais níveis de acionamento (um, dois e três) são organizados de acordo com parâmetros epidemiológicos, como números de casos.
O primeiro objetivo estratégico do plano de contingência é intensificar medidas de segurança para conter a transmissão humano a humano, incluindo as infecções secundárias entre pessoas próximas e profissionais de saúde.
Caso uma pessoa apresente sintomas e sinais de doenças respiratórias, ela será identificada imediatamente, isolada e atendida da forma como preconizam a OMS e o Ministério da Saúde.
O terceiro item abordado no tópico sobre os objetivos estratégicos do plano aponta para a comunicação do problema: os riscos e casos registrados no Estado do Rio de Janeiro devem ser informados à sociedade o mais rápido possível para, entre outras coisas, combater a desinformação e as perigosas fake news.Organização da resposta a um possível surto

– Nível Zero – Casos importados notificados ou confirmados.
– Nível de Ativação 1 – Transmissão autóctone de Coronavírus no estado do Rio de Janeiro.
– Nível de Ativação 2 – Transmissão sustentada na Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro.

– Nível de Ativação 3 – Quando as ações e atividades orientadas para serem realizadas no Nível 2 de ativação forem insuficientes como medidas de controle e para a organização da rede de atenção na resposta. E, ainda, quando a rede de atendimento definida for incapaz de atender à demanda. Caso o surto chegue a esse nível, além de todas as unidades citadas anteriormente, será criado pela Secretaria de Estado de Saúde um hospital de campanha e as Forças Armadas serão acionadas. Haverá ainda a utilização de leitos em unidades especializadas, com a suspensão de cirurgias eletivas.

Processo de confirmação ou descarte de casos

Caso o paciente esteja com os sintomas do Coronavírus e tenha viajado para países com circulação ativa do vírus, o primeiro passo é procurar uma unidade de saúde para buscar assistência. No local, o profissional da unidade vai colocar em prática o protocolo de atendimento para casos a serem investigados – como uso de equipamento de segurança e isolamento do paciente -, além de notificar a Vigilância Municipal a respeito do caso. Além disso, o profissional de saúde realizará coleta do material para análise, que será entregue pela Vigilância Municipal ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ). No Lacen, o material é dividido em duas partes. Uma parte da amostra é analisada na própria unidade, investigando vírus respiratórios comuns, e a outra é enviada à Fiocruz, que realiza a testagem para o coronavírus. A SES esclarece ainda que o acompanhamento do paciente e pessoas que entraram em contato com ela é realizado pela Vigilância Municipal de cada cidade.

Diferença entre casos

Notificados – Ainda não é considerado como caso suspeito, já que depende de avaliação de critérios definidos pelas autoridades sanitárias.
Suspeitos – Caso atende aos critérios das autoridades e será confirmado ou descartado com base em análise laboratorial.Medidas de prevenção

– Proteger nariz e boca ao espirrar ou tossir
– Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres e copos
– Lavar frequentemente as mãos, especialmente após espirrar ou tossir
– Evitar ambientes com muita aglomeração
– Utilizar álcool em gel nas mãosO que fazer em caso de suspeita?

Se estiver com febre ou sintomas respiratórios e tiver vindo de países com casos de coronavírus:
– Cubra o rosto com máscara cirúrgica
– Vá à unidade básica de saúde, hospital de emergência ou à UPA mais próxima
– Siga as orientações dos profissionais de saúde
– Siga as medidas de prevenção: lave as mãos frequentemente, cubra o rosto ao tossir e espirrar, não compartilhe objetos de uso pessoal, evite locais de grande aglomeração, utilize álcool em gel para as mãos.
FONTE: O DIA online
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