Reunião foi marcada depois de o funcionalismo protocolar ofício endereçado à presidência da Casa pedindo derrubada de veto do governador à recomposição salarial
O ofício foi assinado por representantes de dezenas de entidades, após reunião realizada na sede do Sindjustiça, no Centro do Rio, na quarta-feira.
No encontro, também foram debatidas as ações do governo federal que afetam o setor público (como a reforma administrativa) e acertada a participação na Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, no Congresso Nacional – que terá reunião também no dia 12.
Muitas categorias tiveram o último reajuste em 2014, mas algumas outras carreiras amargam defasagem salarial há muito mais tempo. É o caso de docentes da Uerj.
“Nós da Uerj estamos desde 2001 sem recomposição salarial. Mas neste momento estamos juntos com os demais servidores estaduais por uma recomposição emergencial.
Presidente da Assemperj, associação que representa servidores do Ministério Público, Flávio Sueth ressaltou que as categorias não estão pleiteando aumento salarial, mas a reposição inflacionária.
“A recomposição inflacionária é um direito de todo trabalhador e está prevista tanto na Constituição Federal quanto nas regras do Regime de Recuperação Fiscal. E os servidores estão sem revisão desde 2014”, afirmou.