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Cedae desligará o Guandu para instalar bomba pra combater a geosmina; bairros podem ficar sem água até sexta

Cedae desligará o Guandu para instalar bomba pra combater a geosmina; bairros podem ficar sem água até sexta

A companhia explicou que a estação ficará pelo menos 12 horas parada

Rio – A Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) informou que vai desligar a Estação de Tratamento do Guandu, às 19h, desta terça-feira. O objetivo é tentar mais uma vez acabar com a geosmina — elemento que tem deixado a água distribuída no Rio com cheiro e gosto de terra desde janeiro de 2020.

Por conta da manobra, os municípios da Região Metropolitana poderão sofrer com a falta d’água nesta quarta-feira. Em bairros do Grande Rio, o abastecimento só deve ser normalizado na sexta.

A companhia explicou que o Rio Guandu ficará pelo menos 12 horas parado para que uma bomba seja instalada na lagoa de captação. Objetivo é renovar a água da estação e tentar melhorar a situação.

Relatórios feitos pela Cedae mostram que a água captada para a estação de tratamento do Guandu teve níveis recordes de geosmina do ano no fim de janeiro.

Na terça passada (30), cariocas voltaram a reclamar de gosto e cheiro da água. Em nota, a Cedae informou que, o problema ainda é a geosmina. No último ano, a companhia gastou cerca de R$1 milhão ao inserir carvão ativado na filtragem da água que é distribuída para as casas. A Cedae já alegou à Justiça que a água turva que sai da torneira em diversos bairros da cidade pode ser culpa dos consumidores. Em documento, a empresa disse que turbidez pode vir de canos enferrujados e caixas d’água sujas.

Ainda de acordo com a Cedae, a maneira de solucionar o problema definitivamente, é a obra de proteção da tomada de água da Estação Guandu que ainda está em processo de licitação. A intervenção prevê a construção de um dique para impedir que as águas dos rios Ipiranga, Queimados e Poços se misturem às do Rio Guandu antes do ponto de captação de água. A obra, investimento de aproximadamente R$ 132 milhões, tem duração prevista de 24 meses.

FONTE: O DIA online

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