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Secretaria de Estado de Saúde do Rio monitora 112 casos suspeitos de coronavírus

Até essa sexta-feira, apenas um caso havia sido confirmado

Rio – A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro informou, nesta sexta-feira, que estão sendo monitorados, 112 casos suspeitos de coronavírus no estado. Até essa sexta, apenas um caso havia sido confirmado no estado, em Barra Mansa. A paciente, de 27 anos, esteve voltou de viagem recente à Itália e fez o teste em um hospital particular, que confirmou positivo para o coronavírus.
De acordo com a secretaria, os locais de residências dos pacientes suspeitos foram identificados da seguinte maneira: Rio de Janeiro (52), Niterói (15), Barra Mansa (6), Angra dos Reis (3), Maricá (3), Petrópolis (3), Duque de Caxias (2), Mendes (2), São Gonçalo (2), Volta Redonda (2), Barra do Piraí (1), Belford Roxo (1), Itaboraí (1), Macaé (1), Nova Friburgo (1), Nova Iguaçu (1), Pinheiral (1), Resende (1), Rio das Flores (1), Teresópolis (1) e Valença (1). Há ainda dez casos de pacientes que residem no exterior e em outro estado brasileiro, além de um outro suspeito com local de residência em investigação.
Casos notificados X casos suspeitos
Notificados – Ainda não é considerado como caso suspeito, já que depende de avaliação de critérios definidos pelas autoridades sanitárias.

Suspeitos – Caso atende aos critérios das autoridades e será confirmado ou descartado com base em análise laboratorial.

Processo de confirmação ou descarte de casos
Caso o paciente esteja com os sintomas do Coronavírus e tenha viajado para países com circulação ativa do vírus, o primeiro passo é procurar uma unidade de saúde para buscar assistência. No local, o profissional da unidade vai colocar em prática o protocolo de atendimento para casos a serem investigados – como uso de equipamento de segurança e isolamento do paciente -, além de notificar a Vigilância Municipal a respeito do caso.
Além disso, o profissional de saúde realizará coleta do material para análise, que será entregue pela Vigilância Municipal ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ). No Lacen, o material é dividido em duas partes. Uma parte da amostra é analisada na própria unidade, investigando vírus respiratórios comuns, e a outra é enviada à Fiocruz, que realiza a testagem para o coronavírus. A SES esclarece ainda que o acompanhamento do paciente e pessoas que entraram em contato com ela é realizado pela Vigilância Municipal de cada cidade.
Organização da resposta a um possível surto
– Nível Zero – Casos importados notificados ou confirmados.

– Nível de Ativação 1 – Transmissão autóctone de Coronavírus no estado do Rio de Janeiro.

– Nível de Ativação 2 – Transmissão sustentada na Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro.

– Nível de Ativação 3 – Quando as ações e atividades orientadas para serem realizadas no Nível 2 de ativação forem insuficientes como medidas de controle e para a organização da rede de atenção na resposta. E, ainda, quando a rede de atendimento definida for incapaz de atender à demanda. Caso o surto chegue a esse nível, além de todas as unidades citadas anteriormente, será criado pela Secretaria de Estado de Saúde um hospital de campanha e as Forças Armadas serão acionadas. Haverá ainda a utilização de leitos em unidades especializadas, com a suspensão de cirurgias eletivas.

Medidas de prevenção
– Proteger nariz e boca ao espirrar ou tossir

– Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres e copos

– Lavar frequentemente as mãos, especialmente após espirrar ou tossir

– Evitar ambientes com muita aglomeração

– Utilizar álcool em gel nas mãos

O que fazer em caso de suspeita?
Se estiver com febre ou sintomas respiratórios e tiver vindo de países com casos de coronavírus:

– Cubra o rosto com máscara cirúrgica

– Vá à unidade básica de saúde, hospital de emergência ou à UPA mais próxima

– Siga as orientações dos profissionais de saúde

– Siga as medidas de prevenção: lave as mãos frequentemente, cubra o rosto ao tossir e espirrar, não compartilhe objetos de uso pessoal, evite locais de grande aglomeração, utilize álcool em gel para as mãos.

FONTE: O DIA online
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