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Redução salarial de servidores públicos está perto de ser votada

Rodrigo Maia quer abreviar tramitação da PEC; categorias do estado e vai articular contra proposta

O entusiasmo pela PEC Emergencial (Proposta de Emenda Constitucional 186/19) não é só do governo federal, que enviou o texto ao Congresso. O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quer acelerar a tramitação do projeto — que, entre os gatilhos para a contenção de despesas, prevê a redução de até 25% da jornada e do salário de servidores públicos que recebem acima de três salários mínimos.

A proposta alcança a União, estados e municípios. E permite o corte de vencimentos por até dois anos sempre que a despesa corrente do ente público superar 95% da receita.

Vale lembrar que o projeto está em análise pelo Senado. E a ideia do presidente da Câmara é abreviar a sua tramitação, apensando o texto à outra proposta — a PEC 438/18, criada por Pedro Paulo (DEM-RJ) para preservar a Regra de Ouro) — que prossegue na casa legislativa.

Segundo o parlamentar, o texto poderá ter rito de votação encurtado na Câmara e ter parte de seu texto promulgado imediatamente depois de votado pelos deputados, já que a PEC de Pedro Paulo teve admissibilidade aprovada na CCJ da Casa em dezembro de 2019 — e será analisada agora por uma comissão especial.

Maia, aliás, tem sido um defensor declarado do corte de gastos públicos e da reforma administrativa.

No Rio, servidores discutem PEC Emergencial e outras propostas

A PEC Emergencial e outras propostas relacionadas ao serviço público que estão tramitando no Congresso foram alvo de discussão das categorias do Estado do Rio.

Os servidores se reuniram na sede do SindJustiça, no Centro do Rio, para abordar a conjuntura política nacional diante da agenda reformista do governo Bolsonaro. E demonstraram preocupação também com o projeto que trata da retirada de recursos dos serviços públicos prestados à população para garantir o sistema de financiamento da dívida pública.
Agora, a ideia é articular uma ofensiva aos projetos da União. O funcionalismo estadual pretende se unir aos servidores federais e reforçar os trabalhos da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, presidida pelo deputado Professor Israel Batista (PV-DF).
FONTE: O DIA online
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