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Negociação do Rioprevidência: respiro para estado conseguir pagar os salários

Negociação do Rioprevidência: respiro para estado conseguir pagar os salários

O Estado do Rio vai deixar de pagar neste ano R$ 2,1 bilhões aos credores do contrato de antecipação dos royalties e participações especiais do petróleo, da “Operação Delaware”, e ainda serão devolvidos R$ 771 milhões que ficaram retidos dessas receitas.

A notícia vem como um respiro para o funcionalismo, já que os royalties são recursos destinados ao Rioprevidência para custear as aposentadorias e pensões. A folha dos inativos ainda precisa do aporte do Tesouro Estadual, que complementa com cerca de R$ 500 milhões por mês.

— Esse contrato foi o pior que o estado fez em toda a sua história. O Rio pegou R$ 9 bilhões de antecipação, já pagamos R$ 11 bilhões e devemos R$ 10 bilhões. Com a amortização antecipada, o negócio seria quitado no segundo trimestre de 2022, mas não receberíamos nada dos royalties e comprometeria a folha de pagamento dos inativos. O Tesouro, então, teria que fazer o aporte, quanto maior esse montante, mais compromete também a folha dos ativos — explicou o presidente do Rioprevidência, Sergio Aureliano.

Com a retomada das atividades comerciais, é esperado que haja uma redução do rombo da receita do ICMS que estava estimado em R$ 10 bilhões e agora está em R$ 6 bilhões. O secretário estadual de Fazenda, Guilherme Mercês, vai apresentar novas projeções em julho e disse que a folha do funcionalismo é prioridade:

— Continuamos com a mesma previsão de garantir a folha de agosto (paga em setembro) e trabalhamos para conseguir os recursos restantes. A prioridade um é pagar o servidor e manter os serviços públicos essenciais em ordem, então é um binômio para a secretaria — disse.

FONTE:EXTRA.GLOBO.COM

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