O Ministério Público entrou com ações na Justiça para pedir a suspensão dos benefícios fiscais concedidos pelo Estado à Petrobras, Shell e Ipiranga. Os pedidos são com base nas operações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em novembro nos postos da BR, da Petrobrás; Raízen, da Shell e Cosan; e Ipiranga, interditados por venderem álcool hidratado com uma substância poluente e tóxica, o metanol. As fraudes foram detectadas pela equipe de monitoramento da qualidade dos combustíveis do órgão.
Segundo o promotor Alberto Flores foram identificados 16 milhões de litros de combustível adulterado. O volume seria capaz de abastecer 400 mil veículos. Ele ressalta que o metanol é um produto altamente tóxico, que em contato com as pessoas causa cegueira e até a morte. No âmbito administrativo, as multas para as distribuidoras variam de R$ 20 mil a R$ 5 milhões.
FONTE: O DIA online