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Estado anuncia mais mudanças a secretariado

Depois de orientar todo o secretariado a rever contratos com fornecedores e a organizar e reduzir custos com cargos em comissão, o governo de Wilson Witzel anuncia, hoje, mais um plano completo que vai reestruturar o Estado do Rio. Em reunião que será realizada nesta manhã, o secretário de Fazenda, Luiz Claudio Carvalho, vai apresentar aos chefes de cada pasta mais medidas que deverão ser adotadas pelos titulares.

Como a Coluna informou no último dia 3, o programa de enxugamento de 30% de gastos por cada secretaria tem duas fases. A primeira tem como foco verificar contratos celebrados pela gestão anterior e reduzi-lo sao máximo, rever fornecedores e valores de aluguéis, e outras ações.

A segunda etapa trata da estrutura dos cargos em comissão no Executivo. A expectativa é que hoje sejam feitas mais exigências.

Em relação às orientações sobre a estrutura das secretarias, mais especificamente sobre os cargos comissionados, há algumas determinações. Foi proposta a redução de 20% em salários ou de cargos, além da padronização de funções e gratificações.

O governo entregou circular aos secretários na quinta-feira estipulando um teto para esses cargos. O valor máximo da gratificação será de R$ 14,9 mil, e isso valerá já na folha de março.

Nível hierárquico

De acordo com informações do Executivo, o nível hierárquico da estrutura administrativa foi dividido em sete faixas. Agora, a chamada “alta administração” do governo é ocupada pelo secretá rio e  osubsecretário. A média gerência é composta por superintendências e as coordenadorias. Já a linha operacional diz respeito aos chefes de divisão,chefes de serviço e chefes de seção.

Os limites salariais variam entre R$ 4 mil para assessoramento, assistência ou apoio de coordenadorias até R$ 14.921,98 para chefias de gabinete, assessoramento, ou apoio ao gabinete dos secretários. Vale lembrar que os salários de secretários e subsecretários são tabelados, e não constam como gratificações.

Com essa padronização, o novo governo pretende”moralizar” o setor público estadual. O Executivo apontou que há discrepâncias de remuneração até mesmo entre funções equivalentes em diferentes órgãos.

FONTE: O DIA online

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