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Efeito Cabral no pacote Pezão

Rio –  A prisão de Sérgio Cabral prejudica, e muito, a aprovação do pacote de austeridade enviado por Pezão à Assembleia Legislativa. Deputados do mesmo PMDB do governador dizem que, se o Palácio Guanabara esticar a corda, podem até abandonar o partido. E fazer o mesmo que deputados do PDT, que decidiram radicalizar contra algumas das impopulares medidas.

“O clima já era péssimo. Agora, então, a pressão das ruas vai ser maior ainda. E nós não vamos cometer suicídio político”, avisa um peemedebista. A expectativa é que, com a prisão, os protestos na porta da Alerj aumentem esta semana.

Renúncia

Ao criticar o pacote de Pezão, a deputada estadual Cidinha Campos (PDT) cobra a renúncia do governador: “Nada contra o Pezão pessoa física, de quem eu gosto, mas o Pezão governador não tem mais condições políticas para comandar o estado.”

Um experiente político diz que uma alternativa seria Pezão retomar a licença-médica.

Vídeo da ambulância 

Mais que adversárias, inimigas políticas, Cidinha se solidariza com a deputada federal Clarissa Garotinho (PR): “Todos sabemos o quanto ela é apegada ao pai. Não merecia passar por aquilo”, diz, referindo-se ao vídeo em que ela chora ao ver o pai, Anthony, se debatendo em meio a enfermeiros e policiais.

Visão de futuro

A legalização dos jogos de azar ainda é analisada pelo Congresso, mas bicheiros já compraram imóveis em que funcionavam casas de show, na Barra, para transformá-los em cassinos

Caso Falcon

A polícia trabalha com uma nova versão para o assassinato de Marcos Falcon. O homicídio teria ocorrido por conta da forma como o então presidente da Portela organizava os desfiles dos grupos B, C, D e E, na Intendente Magalhães. Exigências de Falcon teriam irritado comerciantes e traficantes.

Só no Rio…

De Bíblia na mão, blusa e calça sociais, um homem escutava música gospel em alto volume no metrô, quarta. Após reclamação de passageiros, ele disse que não gostava de usar fones de ouvido. A chiadeira foi geral. O rapaz, então, desligou o celular. Mas o silêncio durou segundos…

Sermão no metrô

“Jesus me trouxe aqui!”, gritou o passageiro-pastor, assustando quem estava perto. No meio da pregação, emendou: “Quando eu traficava e andava de (fuzil) 762, ninguém reclamava que o som do meu celular estava alto.”

FONTE: O DIA online

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